way2themes

A ÚLTIMA

Mostrando postagens com marcador Filmes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Filmes. Mostrar todas as postagens
O curta é interessante. Sua trilha sonora contribui para o desenvolvimento da história deixando o curta com um ar misterioso, porém, começo e meio do curta é um pouco fraco, quando chega ao clímax final ele simplesmente acaba sem nenhuma gota de sangue, talvez esse seja o motivo dele não ter levado nota dez.

Stitches
Stitches



Nota do Curta: 6 de 10


As cenas são bem elaboradas, mas por ser um curta que não usa um estilo gore para a elaboração, acaba ficando muito clichê. Se tivesse um visual mais sangrento que coincidisse com o ar de suspense das cenas, o curta seria ótimo.

Um curta divertido para quem tem medo de palhaços. (risos)
Espero que você tenha gostado do primeiro post desta sexta feira.
Dê uma olha no segundo clicando aqui.

XOXO
Ataque de Pânico! é um curta-metragem lançado em 2009, dirigido independentemente pelo cineasta Fede Alvarez. O trailer promocional foi carregado no YouTube em outubro de 2006, com algumas cenas da versão final. O orçamento de produção oficial do filme foi dado como apenas US$ 300. Além de escrever, editar e dirigir o filme, Alvarez criou os efeitos visuais com base em imagens geradas por computador.

O filme estreou em 31 de outubro de 2009, no  festival de cinema Buenos Aires Rojo Sangre, e enviado para o YouTube em 3 de novembro de 2009. Após a ampla cobertura da mídia, foi oferecido US$ 30.000.000.00 para que Alvarez produzisse um longa-metragem.

A música que acompanha a maior parte do curta se chama "In the House - In a Heartbeat", uma peça instrumental por John Murphy. A música foi originalmente composta para o filme de 2002, 28 Days Later (Extermínio).

Ataque de Pânico!
Ataque de Pánico!
Panic Attack!


Nova Iorque foi a cidade favorita para invasões de ET's destruidores, cataclismas naturais, gorilas monstruosos que raptam mocinhas loiras e gênios do mal armados até os dentes. Daí vem o diretor de comerciais uruguaio, Fede Alvarez e mostra que Montevidéu também merece ser arrasada por 200 robôs gigantes, naves espaciais e armas alienígenas de destruição em massa.


Em geral o curta-metragem é ótimo. Por custar apenas 300 dólares, você tem uma noção de que para criar algo bom com pouco dinheiro o cara tem que ser muito bom no que está fazendo. Fede Alvarez mostra seu dom em seu primeiro trabalho de destaque com apenas 5 minutos de duração. Sua filmagem é típica de filmes no gênero ficção científica e os efeitos são espetaculares.

Algo mal colocado é a trilha sonora. A música que acompanha o curta não possui muito a cara da produção, deixa um pouco a desejar, pois contem imagens super legais, no mínimo uma música ou instrumental que deixasse medo no telespectador, mas fora isso o curta é ótimo.


Nota do Curta: 9 de 10


Para quem ainda não viu, vale a pena conferir.
Espero que tenha gostado do segundo post desta sexta feira.
Dê uma olhada no primeiro clicando aqui.
Até mais leitores!

XOXO
Um filme que provavelmente já deve ter apavorado milhares de pessoas na década de 80. Direção de John Carpenter está mais que excelente nesse longa metragem adaptado do livro Christine escrito pelo magnífico Stephen King.

Christine: O Carro Assassino
Christine


Ela não é um automóvel comum. Christine, é um carro que inclui entre os seus equipamentos, uma força maligna destrutiva. Com sua beleza reluzente, Christine, seduz seu dono e não poupará crueldade para eliminar quem se coloca entre eles.


Algumas adaptações aqui e ali e o filme ganha um dos enredos mais interessantes da década de 80. A história do filme possui um desenvolvimento constante, cenas que são bem posicionadas para que fique com um ar misterioso e interessante ao espectador. O motivo de um carro ter uma força maligna é completamente algo sem nexo, mas é esse o fator que contribuí para a sua curiosidade ficar aguçada e você acaba mantendo 100% da sua atenção à tela da televisão.

A trilha sonora é um dos pontos mais interessantes no filme, não só em Christine, como na maioria dos filmes clássicos. Se tornando um fator de maior importância nos filmes de terror, então a maneira de compor esses efeitos sonoros tem que ser de um jeito que passe a sensação de pavor, medo ou outro tipo de sentimento que colabore para que o telespectador fique vidrado ao filme.


Os efeitos especiais são ótimos, principalmente quando Christine fica toda destruída e em todo momento ela se regenera sem precisão de algum equipamento, isso torna o filme hilário. Além do fato de um carro se auto reconstruir, temos um espírito maligno dentro dele, por esses motivos que a história do filme te prende.

Outro ponto super interessante é o jeito do carro se comunicar. A todo momento ela usa o rádio para passar uma mensagem, seja avisando que alguém vai morrer ou até mesmo dizendo o amor que sente pelo seu dono, isso torna o filme mais bizarro ainda. Mas é essa bizarrice que o torna nota 10!


Keith Gordon, John Stockwell e Alexandra Paul fazem o trio perfeito para o enredo do filme. Suas atuações são joviais e espontâneas. Destaque para Keith Gordon que te convence desde mocinho ao vilão, fora que nesse filme esse ator está mais que lindo, aliás, o trio além de talentosos, são lindos. 

A direção de John Carpenter é tão boa que é como se ele ressuscitasse Christine do livro para a "vida real". Ele modula as cenas de uma certa forma que você vai vendo o filme sem sequer enjoar, e quando vê já está no final. O filme é ótimo e contém um terror bem diferente de todos. Vale a pena conferir esse clássico!


Nota do Filme: 10 de 10


Este foi o primeiro post desta quarta feira.
Dê uma olhada no segundo clicando aqui.

Espero que vocês tenham gostado. Aproveite a dica e assista.
Encontro vocês amanhã leitores!

XOXO
Infelizmente foi um dos piores que já vi. Já era de se esperar, já que o primeiro foi ótimo e fica difícil criar uma continuação com a mesma qualidade do anterior. O Massacre da Serra Elétrica 2 começa bom, mas perde o rumo do filme e acaba se tornando um circo, cheio de palhaçadas.

O Massacre da Serra Elétrica 2
The Texas Chainsaw Massacre 2


Ex-policial planeja vingança contra os maníacos mascarados que trucidaram seu sobrinho. Uma DJ, que é ameaçada pelo bando, se junta a ele para encontrar e exterminar os assassinos, antes que vire mais uma de suas vítimas.


O Massacre da Serra Elétrica 2 é um filme de terror lançado em 1986, sequência do filme de 1974. Escrito por L.M. Kit Carson baseado na criação de Kim Henkel e Tobe Hooper dirigido por Tobe Hooper. O elenco do filme inclui Dennis Hopper, Bill JohnsonJim Siedow, Caroline Williams e Bill Moseley. É altamente criticado por afastar-se do primeiro filme, que usou pouco gore e um ambiente de baixo orçamento para assustar o público. Ao contrário do seu antecessor, o filme contém gore, efeitos de maquiagem a cargo de Tom Savini e muito humor negro. Embora bem sucedido no seu lançamento inicial em 1986, o filme não conseguiu fazer um lucro substancial.


O filme tem uma introdução legal. Começa com um texto resumindo um pouco a história dos assassinatos que aconteceram no Texas. Logo depois entra a abertura do filme mostrando os nomes do atores, atrizes, etc., com um instrumental bem misterioso, dando a sensação de que o filme será bom.

O enredo é ótimo. O ex-policial, Lefty, junto com a DJ, Stretch, tentam desvendar os assassinos que estão por trás do massacre de dois jovens que morrem no início do filme. A história começa a ganhar destaque, mas logo no meio do filme perde o foco e acaba se tornando uma história totalmente sem pé nem cabeça.


Muitas cenas são insignificantes, se elas não estivessem no filme não faria diferença alguma. Provavelmente se eles tirassem um pouco do humor negro e colocasse mais suspense ficaria bem melhor, já que o terror no filme é ótimo. Maquiagem, efeitos especiais e o uso do gore são fatores positivos que agregam o filme, porém acaba passando mal despercebido por conta das inúmeras cenas que seguem o roteiro e acabam passando a sensação de que você está vendo um espetáculo de um circo.

Os personagens são um tanto quando divertidos em vez de assustadores, é claro que só do fato deles serem canibais e possuírem uma aparência "diferenciada" dos outros, acabam passando o medo desejado. Mas mesmo assim, eles não são os personagens mais amendontradores.


Nota do Filme: 5 de 10


Bom, o filme não é um dos melhores. No quesito gore ele não vai te desapontar, mas não espere muito do filme pois é perigoso você se arrepender.

Este foi o segundo post desta quarta.
Dê uma olhada no primeiro clicando aqui.

Espero que vocês tenham gostado.
Até amanhã leitores!

XOXO
Quem nunca ouviu falar da história bíblica "A Arca de Noé" não é mesmo? Todos conhecem, se não leram, com certeza já ouviu falar. Bom, um filme adaptado da história está em cartaz nos cinemas e eu fui vê-lo. De início eu fui na intenção de ver Emma Watson, Russel Crowe e Logan Lerman, atores que eu sou fã de carteirinha e cuja atuações são ótimas. Mas depois eu me interessei mais ainda por ser uma das histórias que eu mais gosto na Bíblia, e as poucas que li também, pois não sou muito de ser livros religiosos. Eu vi o filme e consegui usufruir da história em alguns pontos, em outros eu fiquei um pouco perdido por não lembrar muito sobre o que se passava na história. Antes de começar o post, eu li os capítulos da Bíblia que conta a história de Noé para poder relembrar e entender os pontos que eu fiquei perdido durante o filme. Para quem está interessado, leia Gênesis 6 ao 12.

Noé
Noah


Na trama, em um mundo dominado pelo pecado, Noé recebe uma missão divina: construir uma arca para salvar toda a criação de Deus de um dilúvio. Um grupo de opositores a Noé, porém, tenta se apossar da Arca em nome da defesa da raça humana e, ao mesmo tempo, luta para cooptar para o seu lado Cam, o primogênito de Noé.


Antes de tudo, eu recomendo que se você está afim de ver esse filme, leia os capítulos que falam sobre a história de Noé, são poucas páginas e linhas, afim de te deixar mais apar da história durante o decorrer do filme. Para quem não é muito chegado em história bíblicas, o início do filme tem uma breve introdução do motivo de Deus estar mandando um dilúvio para cobrir a terra. Mostra o início de tudo, desde Adão e Eva até os tempos em que Noé vivia, tempos em que os homens estavam acabando com a terra e vivendo em perdição.

Noé era diferente, ele vivia em comunhão com Deus e então foi escolhido para construir uma arca e abrigar um macho e fêmea de cada espécia de animal que vivia na terra, todos os que voam, rastejam e andam. Nessa arca, além dos animais, iria abrigar Noé, sua esposa, filhos e noras.

Choveu durante 40 dias e 40 noites, e todos os que estavam fora da arca morreram afogados. Depois que o dilúvio, ou seja, a chuva parou, foi que a água começou a baixar. E então Noé e todos os seres vivos que estavam na arca saíram e começaram a construir uma nova vida.


Dei uma breve introdução à história de Noé e agora vou começar a avaliar todas as questões do filme para com a  história da Bíblia. De primeiro eu coloco em questão a produção, que você percebe que não é uma qualquer e sim uma enorme produção. Os capítulos da Bíblia são bem curtos, por isso você percebe que no filme eles dão ênfase não só na história de Noé como também mostrando a criação do mundo, Adão e Eva, o pecado, dentre outros pontos que o filme aborda. Se não tivesse todos esses pontos no filme, Noé seria chato e entediante, porém há pessoas que digam que "não via a hora para acabar", a verdade é que se você não está afim de ver um filme com contexto bíblico, não vá ao cinema! Mas é claro que alguns pontos do filme são invenções. Não são todos, mas alguns fatos são inventados para que o filme fique com um roteiro mais interessante ao espectador.


Na Bíblia, há um capítulo que diz que naqueles tempos existiam gigantes. Eu quando vi o filme fiquei um pouco perdido pois não havia lembrado do fato de ter criaturas gigantes na época de Noé. O contexto verdadeiro é que haviam humanos gigantes, altos e fortes e não criaturas. No filme esses gigantes são passados como guardiões de Deus, que foram uma vez mandados como meteoros e assim pousados na terra, viraram criaturas em formas de pedras. Essas criaturas, uma vez, foram pequenas luzes, ou até mesmo anjos, que iluminavam o Jardim do Édem e ajudavam Deus a dar luzes e sabedoria à Adão e Eva. 


Se formos analisar o contexto do filme, ele é mais classificado como uma nova visão da história de Noé, porque o filme como um todo não é tão bíblico assim. Retrata mais o drama de Noé e sua família quanto as atitudes de Deus para com eles. Mandamentos que Noé tinha que obedecer, pois era um homem sábio, mas eram mandamentos que só Noé entendia, sua família, em boa parte, achava loucura algumas atitudes. Ressaltando: Isso é retratado no filme. Porque até então na história da Bíblia esse drama familiar não é muito retratado.

Quanto aos efeitos especiais eu só tenho a dizer que são perfeitos. Infelizmente tinha esgotado a sala em 3D e acabei vendo a versão em 2D, e acredito que em terceira dimensão vale muito a pena. O filme ganha destaque nos efeitos dos animais indo à arca, nas visões de Noé e também no dilúvio. A arca eu achei um visual um tanto quanto esquisita ela ser quadrada e retangular, acho que não estamos acostumados com arcas em formato quadrangular. Porém da um contraste legal dos animais indo à arca e você percebe que não é algo muito tecnológico e sim racional, já que seria um formato que abrigaria todas as espécies sem problemas. As visões de Noé são, na minha opinião, uma das melhores partes. Transmite o que Deus está por fazer e então avisando Noé o que irá acontecer. Essas visões são contribuídas com sons que ganham mais realidade para a cena, cenas que me deixaram arrepiados. O terceiro e último destaque vai para a cena em que o dilúvio toma conta da terra, cena que também adere com a participação dos gigantes, já que eles ajudam Noé na construção da arca. Você percebe que a produção para essa cena foi de extrema cautela, pois eles estariam retratando o ponto clímax do filme, e em minha opinião a cena é repleta de efeitos criativos que contribuem para a beleza visual.


O elenco conta com astros de Hollywood, dentre eles temos: Russell Crowe como Noé. Um papel que eu achei bem diferente para o ator, mas que ele consegue interpretá-lo com muita sinceridade, pois você acaba confundindo o próprio papel com o ator e ficando com uma pequena raiva do Russell, já que algumas atitudes de Noé eram absurdas, porém precisas. Emma Watson interpreta Illa. Uma personagem que te conquista desde o primeiro momento em cena. Emma atua super bem, não só em Noé, como em todos os filmes que ela está fazendo depois da então eterna Saga Harry Potter. Ela ganhou uma chance de brilhar nos tapetes vermelhos da vida e com certeza já ganhou o dobro de fãs que já tinha. Logan Lerman interpreta Cam. Um jovem que tem da sua curiosidade seu ponto principal, por esse motivo é tido como o rebelde da família. Em partes eu entendo Cam. Ele é uma pessoa especuladora, gosta de respostas e não deixar as perguntas no ar. Por ser filho de Noé, era sempre ensinado a obedecer os mandamentos de Deus. Durante o decorrer do filme você percebe que Cam é um menino que está passando pela puberdade e então sabe que depois do dilúvio teria dificuldade em encontrar uma esposa e conseguir construir a sua própria família. Ele encontra uma menina para levar à arca e então torná-la sua esposa, mas algo terrível irá acontecer e tornar a sua relação com a de seu pai, algo aderido de muita raiva. Jennifer Connelly interpreta Naameh, esposa de Noé. Uma personagem que não fica avulsa no decorrer do filme e mostra toda garra, sabedoria e amor para com seus filhos e família. Algumas atitudes são tidas como de rebeldia para com Noé, mas é algo que faz ele refletir depois de algum tempo. Douglas Booth interpreta Sem, o filho mais velho de Noé e namorado de Illa. O personagem de Douglas é centrado e disposto a fazer de tudo para proteger sua amada. Ao contrário de Cam, Sem obedece à todos os mandamentos de Noé. Anthony Hopkins interpretá Matusalém. Um homem muito sábio e que ajuda Noé e sua família durante todo o filme.


Como eu disse, o filme vai além do que é relatado sobre Noé no livro de Gênesis. O diretor usou bastantes relatos registrados no Zohar, o livro central dos estudos kabbalísticos, o chamado "Livro do Esplendor", que desvendaria, segundo creem seus estudiosos, os segredos da Torá. Além disso, ele também inseriu alguns relatos sobre Noé inclusos nos textos da Gnose, uma das vertentes do cristianismo primitivo, que também se relaciona com a cultura grega. Resumindo, o filme não é só um relato sobre a história de Noé. Ao meu ver, a história foi utilizada como base, que logo depois, com relatos mais aprofundados, foram criados o enredo do filme. Em geral, o filme sobre Noé está gerando muita repercussão, principalmente pelos cristãos, porque não é tão fiel aos capítulos de Gênesis da Bíblia. 


Eu curti bastante o filme e espero que você curta também. Vá ao cinema que dá tempo, e se você quer se aprofundar mais nos detalhes, achei um post na página da Globo que fala sobre cada pedaço do filme detalhadamente, vale a pena acessar.

Bom, esse foi o post de hoje e espero vocês amanhã.
Até mais leitores!

XOXO
O Estranho Mundo de Jack é um filme de animação norte-americano de 1993, dirigido por Henry Selick, produzido e co-escrito por Tim Burton. Conta a história de Jack Skellington da "Cidade do Halloween" que abre um portal para a "Cidade do Natal". Danny Elfman escreveu as músicas da banda sonora, desde a voz de Jack, bem como de outros personagens. O elenco de voz principal inclui Chris Sarandon como Jack Skellington e Catherine O'Hara como Sally.

A gênese do filme começa a partir de um poema criado por Tim Burton quando era um animador da Disney no início dos anos de 1980. Com o sucesso de Vincent em 1982, a Disney começou a considerar O Estranho Mundo de Jack como um especial de televisão em 30 minutos. Ao longo dos anos, as ideias de Burton regressaram novamente ao projeto, e em 1990, Burton e a Disney fizeram um acordo de desenvolvimento. A produção começou em Julho de 1991 em São Francisco. A Walt Disney Pictures decidiu lançar o filme sob o nome da Touchstone Pictures devido ao pensamento que o resultado final seria "muito obscuro e assustador para as crianças". Ao longo dos anos, tem sido como um, sucesso crítico e financeiro, resultando num investimento pela Disney em sua publicação no formato Disney Digital 3D desde 2006.

O Estranho Mundo de Jack
The Nightmare Before Christmas


Jack Skellington é um ser fantástico que vive na Cidade do Halloween, um local cercado por criaturas fantásticas. Lá todos passam o ano organizando o Halloween do ano seguinte mas, após mais um Halloween, Jack se mostra cansado de fazer aquilo todos os anos. Assim ele deixa os limites da Cidade do Halloween e vagueia pela floresta. Por acaso acha alguns portais, sendo que cada um leva até um tipo de festividade. Jack acaba atravessando o portal do Natal, onde vê demonstrações do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, sem ter compreendido o que viu, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel e fazerem seu próprio Natal. Apesar de argumentos fortes de Sally contra o projeto, o Papai Noel é capturado. Mas os fatos mostrarão que Sally estava totalmente certa.


Tim Burton escreveu um pema de três páginas intitulado The Nightmare Before Christmas quando ele era um animador da Walt Disney Animation Studios, no início da década de 1980. A inspiração de Burton veio através dos especiais de televisão Rudolph the Red-Nosed Reindeer (A Rena do Nariz Vermelho), How the Grinch Stole Christmas! (Como o Grinch Roubou o Natal!) e do poema A Visit from St. Nicholas (Uma Visita de São Nicolau). Com o sucesso de Vincent em 1982, a Disney começou a considerar O Estranho Mundo de Jack como um curta-metragem qualquer ou como um especial de televisão com duração de 30 minutos. 


Rick Heinrichs e Burton criaram a arte conceitual e o storyboard, com Heinrichs também trabalhando na modelação dos personagens. "Naquela época eu teria feito qualquer coisa para retirar o projeto", explicou Burton. "Havia muita conversa sobre ele ser um curta-metragem qualquer ou um especial de TV, como foi o caso de Vincent mas não deu em nada. Também quis ter Vincent Price como narrador". Burton mostrou a Henry Selick, que também era um animador da Disney no início da década de 1980, o material que ele e Heinrichs haviam desenvolvido.


Ao longo dos anos, os pensamentos de Burton retornaram regularmente para o projeto. Em 1990, Burton descobriu que a Disney ainda detinha os direitos do filme e ambos estavam empenhados em produzir um longa-metragem com Selick como diretor. A Disney estava ansiosa para produzir as imagens, mostrar as capacidades de realizações técnicas e histórias que estavam presentes em Who Framed Roger Rabbit (Uma Cilada para Roger Rabbit). O Estranho Mundo de Jack foi o terceiro filme de Burton com uma temática sobre o Natal. Tim não poderia dirigir o filme devido ao seu compromisso com Batman Returns e ele também não queria estar envolvido no processo lento e trabalhoso de um stop motion.


Para adaptar o seu poema em um roteiro, Burton recrutou Michael McDowell, seu colaborador em Beetlejuice (Os Fantasmas se Divertem). Devido às diferenças criativas entre McDowell e Tim, Burton ficou convencido em produzir um filme como musical com letras e composições escritas por seu frequente colaborador, Danny Elfman. Elfman e Burton criaram uma história áspera e dois terços das músicas do filme, enquanto que Selick e sua equipe de animadores começaram a produção em Julho de 1991 com uma constituição de 200 trabalhadores. Joe Ranft ficou responsável pelo storyboard, enquanto Paul Berry foi contratado como supervisor de animação. No total foram 109.440 quadros tirados para o filme.


Elfman encarou a tarefa da composição das dez músicas para o filme como uma das tarefas mais fáceis que já teve. "Tinha muito em comum com o Jack Skellington" dizia ele. Caroline Thompson, foi contratada para escrever o roteiro. Com o roteiro de Thompson, Selick afirmou, "Há poucas linhas de diálogo que visivelmente foram escritas por Caroline. Estava ocupada com outros filmes e teve constantemente que reescrever, reconfigurar e desenvolver a configuração visual do filme". O trabalho de Ray Harryhausen, Ladislas Starevich, Edward Gorey, Charles Addams, Jan Lenica, Francis Bacon e Wassily Kandinsky influenciou os cineastas. Selick descreveu o design de produção como semelhante a um livro pop-up. Além disso, Selick declarou que quando se chega à Cidade do Halloween, era algo completamente escandalosamente Seuusniano. Finalmente, quando ele está entregando presentes no mundo real, tudo é puro, simples e perfeitamente alinhado.


Sobre a direção do filme, Selick refletiu: "É como se ele [Burton] tivesse posto um ovo e eu tivesse me sentado e chocado. Ele não se envolveu como nos seus outros trabalhos, mas há uma mãozinha sua no trabalho. Era o meu trabalho, tornar o projeto 'um filme de Tim Burton', algo que não é tão diferente dos meus próprios filmes". Quando perguntado sobre o envolvimento de Burton, Selick afirmou: "Eu não quero tirar os créditos de Tim, mas ele não estava em São Francisco, quando nós fizemos isto. Veio umas cinco vezes em mais de dois anos e gastou não mais do que oito ou dez dias ao todo". A Walt Disney Animation Studios contribuiu com algum uso da animação tradicional. A participação de Tim Burton acabou por seu um pouco difícil devido aos projetos paralelos em que estava envolvido, que além de trabalhar em Batman Returns fazia parte do projeto de pré-produção de Ed Wood.


Os cineastas construíram 227 bonecos para representar os personagens do filme, com Jack Skellington possuindo cerca de 400 cabeças, permitindo a expressão de todas as emoções possíveis. Os movimentos da boca de Sally foram animados através de métodos de substituição. Durante o processo de animação, Sally possuía várias tipos de faces que funcionavam como máscaras para assim preservar a ordem dos seus longos cabelos vermelhos. Tinha dez tipos de faces, cada uma formada com uma série de onze expressões (por exemplo, os olhos abertos e fechados, e várias poses faciais) e os movimentos da boca sincronizados.


Bom, mesmo o filme não tendo um envolvimento total de Tim Burton, você percebe que por ser uma história criada por ele, fica em evidência que o filme contém a sua marca, que são filmes com visuais um tanto quanto obscuros e diferenciados. A composição de imagens em stop-motion é uma qualidade que diferencia o filme, você pode ver essa qualidade também em A Noiva-Cadáver (2005), um filme que lembra um pouco o visual de O Estranho Mundo de Jack. Mesmo sem o envolvimento de Tim, a direção de Henry Selick é algo que marca o filme e o torna a cara do criador. Selick faz da história de Burton um ícone, mesmo ele não ganhando muito crédito por isso, já que o nome do Tim é estampado na capa do filme, porém o jeito que Selick proporciona as cenas é de uma delicadeza que mantém quem está assistindo vidrado a todo estante.


Quanto a história criada por Tim, eu resumo em perfeição! Talvez eu seja um pouco suspeito em falar desse magnífico diretor, roteirista e tudo mais, a realidade é que eu sou um grande fã dele, procuro trazer 'toda loucura' de Tim para as composições de plantas arquitetônicas, já que faço arquitetura, e com certeza ele é uma fonte de inspiração para mim. O Estranho Mundo de Jack traz ao mesmo tempo a sobriedade e alegria. Sobriedade por ser um filme que não contém muitas cores na maioria das cenas, mas as poucas cores são revestidas de alegria por conta dos personagens divertidos. A cada vez que conheço um trabalho novo do Tim, é como se eu subisse mais um degrau para a criatividade. 


Os diálogos são poucos, mas as musicas contidas durante todo o roteiro é algo insubstituível. Eles trocam o diálogo pela musica, para assim explicar o que está acontecendo no filme de um jeito diferente e inovador. É um filme que se você assiste várias e várias vezes, acaba decorando as musiquinhas divertidas contidas nele. Tim consegue criar um visual sobre o Halloween totalmente divertido e, em termos, assustador. A fotografia da Cidade do Halloween é um ambiente bem sombrio e os personagens são os que nós conhecemos por histórias, como o bicho-papão, vampiros, dentre outros. Mas mesmo com esse visual 'macabro', os personagens no filme são como pessoas normais, conversando entre eles sobre interesses, o que o torna divertidos. E garanto, se você ainda não viu, irá se apaixonar.

Em 1994, o filme foi indicado na categoria de melhores efeitos especiais no Oscar, mas não ganhou. No Prêmio Saturno ele venceu as categorias de melhor filme de fantasia e melhor música. Foi indicado nas categorias de melhor diretor e melhores efeitos especiais, mas não venceu. No Globo de Ouro, o filme só foi indicado na categoria de melhor trilha sonora original, mas infelizmente não venceu. Totalizando todas as indicações, O Estranho Mundo de Jack venceu duas.


Nota do Filme: 10 de 10


E essa foi a dica inspiradora para essa quarta feira.
Entre no clima e veja O Estranho Mundo de Jack.
Espero vocês amanhã leitores!

XOXO
Fui ao cinema com o objetivo de ver um outro filme, mas por um acaso, o filme que eu queria ver já tinha saído de cartaz no dia anterior. Então resolvi entrar na sala que estava passando esse filme, e olha, me surpreendeu bastante. Recomendo à todos para ver, pois suas risadas vão estar garantidas!

SOS: Mulheres ao Mar


Adriana (Giovanna Antonelli) embarca em um cruzeiro decidida a reconquistar seu ex-marido Eduardo (Marcelo Airoldi) que está com uma nova namorada, Beatriz (Emanuelle Araújo). Adriana leva sua irmã Luiza (Fabíula Nascimento) e a empregada Dialinda (Thalita Carauta) incentivada pelo livro "SOS - Salvando um Sonho" a estragar a viagem de seu antigo namorado. No entanto, durante o passeio, essas conhecem novas pessoas e descobrem surpreendentes caminhos e soluções para suas vidas.


No decorrer dos primeiros minutos de filme fiquei um pouco desanimado pois não estava sendo tão divertido o quanto eu pensava. Mas conforme vai correndo a história, o filme vai tendo um desenrolar bem interessante, só não mais por conta talvez da direção e proporção das cenas. Mas no que as gravações pecam, os atores compensam e muito, tirando inúmeras risadas de quem está assistindo.

A fotografia é maravilhosa. Conforme o navio segue a sua rota, elas vão passando por muitos lugares diferentes ao redor do mundo. Te dá uma pequena sensação das maravilhas contidas no mundo e fazendo você analisar tanto o filme quanto o cenário, que é mais que real.


Agora, o destaque vai para as três atrizes que dão um show no filme. Giovanna Antonelli está mais que linda no papel de Adriana e mostra toda a sua exuberância de talento interpretando a personagem que é a mais, vamos assim dizer, dramática do trio. Fabíula Nascimento interpreta Luiza, irmã de Adriana. É aquela das amigas que só pensa em homem. Passa um ao seu lado e ela já parte para cima. Se formos classificá-la no trio, seria a mais pervertida, e se prepara pois para quem precisa de algumas dicas de flertes, com a Luiza você vai aprender como cantar aquele gatinho que você tanto quer. Thalita Carauta faz Dialinda, empregada de Adriana. Dialinda entra de penetra no cruzeiro, já começa por ai a comédia. Thalita Carauta ganha seu devido espaço para mostrar seu talento nas telonas e exibe toda simpatia no papel de Dialinda. Com ela seus risos estão garantidos.


As piadas começam um pouco sem graça, mas no desenrolar da história ela vai ganhando mais forças e deixando o espectador com dor no estômago de tanto rir. Falo por mim mesmo, porque fui ver esse filme, e tem momentos que você simplesmente dá gargalhadas e não para de rir mais. Muito, muito bom mesmo. Outro ponto legal é a comédia romântica no filme. Não curto muito esse tema, mas SOS: Mulheres ao Mar é um típico filme fofo engraçado e que não perde sua essência durante o início ao fim.


Nota do Filme: 8 de 10


Para finalizar o post eu ressalto que as três personagens principais possuem três diferentes estilos de personalidades, personalidades cuja combinação é perfeita para o roteiro do filme. Uma coincide com a outra deixando o filme interessantíssimo. 

Se eu recomendo o filme? Bom, veja e comprove o que eu falei no decorrer do post.
Até a próxima leitores e tenha um ótimo fim de semana.

XOXO
Depois de horas analisando o filme, reconheci inúmeros pontos positivos e negativos que o primeiro longa-metragem do herói Superman possui. Minha análise é baseada no box The Superman Motion Picture Anthology, que contém todos os filmes desde 1978 à 2006. No box você encontra duas versões do primeiro filme, a original e estendida. A partir dessas duas versões e mais alguns making ofs assistidos, minha análise pôde ser completada, afim de deixar o post perfeito para vocês.

A ideia de fazer o primeiro longa do Superman surgiu em 1973. Vários diretores como Guy Hamilton e roteiristas (Mario Puzo, David Newman, Leslie Newman e Robert Benton) estavam comprometidos com o projeto, antes do diretor Richard Donner ser contratado para a direção. Donner trouxe junto Tom Mankiewicz, para reescrever o roteiro, pois o original estava um pouco fraco, então Mankiewicz acabou sendo creditado como consultor criativo.

O filme teve um orçamento de US$ 55.000.000.00 milhões. 
Seu lucro foi de US$ 300.218.018.00 milhões.

Superman: O Filme
Superman


Jor-El, um renomado cientista, prevê a destruição do seu planeta e alerta o governo, que não lhe dá crédito. Assim, decide salvar seu filho, mandando-o para a Terra, onde terá superpoderes. Na Terra, ele usa o nome de Clark Kent, e já adulto e trabalhando como repórter em um jornal, não demonstra ter superpoderes, mas quando uma situação inesperada põe em risco a vida de Lois Lane, uma colega de trabalho, ele é obrigado a se revelar para o público, ficando conhecido popularmente como Superman. Descontente com o surgimento de um super-herói na cidade, Lex Luthor, um gênio do mal, o obriga a se desdobrar para evitar a morte de milhões de pessoas.



Gosto do início do filme por causa do garotinho lendo o gibi do Superman e dando introdução à história. Isso deixa mais realista, dando ênfase às raízes dos quadrinhos ao filme. E detalhe: O começo é uma gravação preta e branca em formato de tela quadrada, para que lembre as gravações da então série clássica de 1930. Série, que na época, era a única adaptação dos gibis para as telas. Depois que o garotinho dá a introdução do filme, começa a abertura com muitos efeitos brilhantes nos nomes dos atores, atrizes, diretor, roteiristas, etc.. Efeitos que exploram bastante o 3D, que para a época, era muito precário. Mas a maneira que eles colocam esses efeitos te dá uma sensação bem realista da terceira dimensão. O que realmente conta nessa abertura magnífica é a trilha sonora. Não sei você, mas quando escuto, arrepio dos pés à cabeça. Acho a trilha sonora do Superman a mais emocionante já feita. Pelo fato do personagem ser uma fantasia, te passa uma realidade que não existe. Mas afinal, não custa nada sonhar. (risos)


Se você é novato no assunto e não está entendendo o motivo do General Zod (Terence Stamp), Ursa (Sarah Douglas) e Non (Jack O'Halloran) estarem sendo condenados, não se preocupe. Embora demore um pouco para você saber o motivo detalhadamente, no último filme, "O Homem de Aço", é explicado certinho para quem não entendeu muito bem no "Superman: O Filme". Um ponto legal na cena em que Jor-El está no conselho perante aos três, é o efeito futurista criado para Krypton. Efeitos que foram criados antes da era digital, ou seja, inovador para o final dos anos 70 e dando início aos 80 com estilo. Agora, aqui entre nós, que objeto triangular é aquele que aprisiona os três para levarem para outra dimensão? É impossível você não rir. Numa boa, é o efeito mais sem noção do filme... Mas está valendo! (risos)

Em momentos você percebe algumas cenas com efeitos um pouco falsos, e algumas filmagens sendo feita em maquetes. Mas com o tempo eles conseguem disfarçar as cenas com proporções em escalas. Mas também não posso ser tão injusto com os efeitos. Por ser um filme do final dos anos 70, é considerado um marco para a tecnologia visual da época. Tanto que foi um dos recordes em bilheterias. 


Sabe a nave que leva o Superman para a Terra? Visual um tanto quanto estranho para um nave não acha? Bom, o visual dela melhora bastante no filme de 2006, "Superman: O Retorno". Mantendo o mesma aparência, porém, com muita tecnologia e modernismo. É visível a importância dos cristais para com o enredo do filme. Desde em Krypton, quanto na Terra, os cristais sempre acompanham Kal-El em sua jornada. Quando Krypton explode, você vê milhões de pontos verdes indicando partículas pequenas de kriptonitas. É um dos meus efeitos favoritos no filme.

O diálogo entre Jor-El (Marlon Brando) para com Superman ainda bebê é uma das cenas que te deixa vidrado. São tantas palavras bonitas ditas que você sente a emoção tomando conta dos seus sentidos. A fotografia e produção é inigualável. Mesmo que seja em um cenário todo branco ou em um campo de plantação de uma fazenda, por exemplo, são pequenos detalhes que completam toda magia do filme. As explosões do filme são bastante exploradas por fogos de artifícios, dando um show aos olhos de quem está assistindo.


Como eu disse no começo do post, eu tenho a versão original e a versão estendida do filme. Ambas são excelentes, porém para quem gosta de filmes detalhados, a versão estendida, como próprio nome já diz, é contida de mais cenas, cenas que são mais detalhadas do que a versão original.

Uma cena que eu gosto muito e que só contém na versão estendida, é a cena em que o Clark está correndo em alta velocidade, e uma menina vê ele pelo trem que está passando ao seu lado. Essa menina é a Lois Lane, colega de trabalho e mulher pelo qual Clark se apaixona anos depois. Uma curiosidade: Os pais de Lois que estão ao seu lado no trem são interpretados por Kirk Alyn e Noel Neill, atores que interpretaram o primeiro Superman e a primeira Lois na série original de 1930. Uma cena que também está contida apenas na versão estendida, é quando o Superman vai até o esconderijo do Lex. Antes dele entrar, Lex faz três passagens. Nessas passagens a primeira contém um monte de arma que atiram sem parar, uma que atira fogo para queimá-lo e outra para congelá-lo, mas nenhuma faz sequer um arranhão no Superman. Na versão original do filme não tem essa parte, o Superman nem passa por esses "desafios". Bom, são pequenos detalhes que fazem toda diferença.


No Daily Planet, quem comanda tudo é o Perry White (Jackie Cooper), um chefe que coloca ordem em tudo e em todos, mas que é alguém que se não tivesse no elenco, não seria legal. Um personagem que eu gosto bastante é o Jimmy Olsen (Marc McClure). Um rapaz engraçado, divertido e que é uma fofura. Confesso, tenho uma pequena quedinha por esses atores da década de 70 e 80 que passam gel e ficam com o cabelo lambido pro lado (risos)... Enfim... Vamos mudar de assunto senão acabo falando demais. (risos)

Na turma do Lex Luthor (Gene Hackman), além de planos diabólicos... Muitos risos estão garantidos. São tantas atitudes tapadas do seu ajudante Otis (Ned Beatty) que você vai rir sem parar. Mas a sensualidade da Ms. Teshmacher (Valerie Perrine) toma conta da cena, afinal, sempre tem que ter uma ajudante do Lex que ajuda o Superman... Sim, você ouviu certo. Parece que mulher nenhuma resiste aos encantos do homem de aço... Mas Lex não gosta muito disso... MS. TESHMAAAAAAACHER! (risos)


Falei de todos os atores e atrizes, mas não posso esquecer dos destaques do filme. Margot Kidder interpreta Lois Lane. Uma personagem persistente, corajosa, teimosa e muito observadora. Margot entra tanto no personagem que você não consegue identificar quando ela está atuando ou sendo ela mesma. A própria atriz disse no making of que ela ligou uma característica dela com Lois, que é a ambição. Colocou isso em prática para que a personagem ficasse mais realista possível. Confesso, às vezes fico com um pouco com raiva da Lois. Ela tem um príncipe ao lado dela, Clark, e só pensa no Superman. Mesmo sendo a mesma pessoa, o Clark se vê em muitos desafios de se revelar ou não para Lois, por conta até mesmo da pressão, da maneira que ela trata ele como Clark e ele como Superman, maneiras que são muito diferentes.

Christopher Reeve. Para mim o mais clássico dos clássicos, mesmo que Kirk Alyn fosse o Superman antes dele, para mim, Christopher foi e sempre será meu Superman favorito. Para conseguir o papel, que foi difícil pois o recusaram por conta do seu físico, teve que fazer muitos exercícios para entrar em forma e ficar o mais aparente possível com o Superman. Ele teve como foco, fazer um filme que atingisse gerações e gerações. No making of ele diz que o personagem Superman foi um desafio que ele quis fazer pois seria divertido, e que também queria fazer parte dessa geração de atores que interpretaram o herói. Para Christopher, Superman é um herói eterno. E que crianças que estavam vendo o filme (1978) pudessem mostrar aos seus filhos e netos a magia e felicidade que o herói transmite à quem o conhece.


Alguns pontos chatos em Superman: O Filme é que na hora em que o Superman está voando com Lois, ela cai do nada e começa a gritar, então ele vai lá e salva ela. Achei desnecessário. A cena estava tão bonita, envolvendo o casal, dai eles vão lá e colocam a Lois caindo e gritando, acabando com todo clima. Mas logo depois, narrativas da voz de Lois, como se fossem pensamentos da própria, começam a surgir, dizendo que o Superman está mexendo com os sentimentos dela. Achei legal e inspirador.

Tem alguns momentos ilógicos no filme, como o próprio voo dos dois. Aonde se viu Lois voar ao lado do Superman sendo segurada apenas pela mão? Se fosse algo lógico, ela voaria nas costas, ou em cima dos pés do Superman, algo que no filme de 2006, eles já arrumam. Outro momento nada a ver do filme é quando a Lois está presa em um buraco que não para de cair terra em cima dela, e detalhe, quando a câmera se distancia, você não vê terra alguma, apenas o buraco. Eita erro!


Alguns diálogos que são divertidos analisar:
"Nossa, mano!" "Com Licença." "Que roupa maneira." - Diálogo entre um pedestre para com Superman, elogiando a sua 'roupa maneira'.
"Calma moça, está salva." "Você me salvou?" "E quem salvou você?" - Diálogo entre Lois para Superman quando ele a salva caindo do terraço do Daily Planet.
"Mãe, um homem com um uniforme azul e vermelho acabou de salvar meu gato da árvore." "Já não falei para parar de contar mentirar?" - Diálogo entre uma garotinha para com a mãe. 
"Que Clark, bom." - Lois estava tão encantada com o Superman que nem prestou atenção no que Clark estava dizendo, e ao invés de dizer "Que bom, Clark." para disfarçar, acabou dizendo "Que Clark, bom." e piora tudo... Se bem que ela nem reparou que acabou piorando.
"Quer vinho?" "Não, obrigado. Nunca bebo quando voo." - Diálogo entre Lois e Superman no terraço. 
"Costa del Lex, Luthorville, Marina del Lex, Otisburgo..." "Otisburgo?" - Lex Luthor lendo o suposto novo nomes dos estados para Superman, quando se depara com um "Otisburgo" e que por sinal já olha para Otis, que se defende dizendo que a Ms. Teshmacher tem seu próprio pedaço de terra e ele não. 
Tantas frases divertidas que são dialogadas no filme... Garanto, você vai rir como nunca! 


O legal é ver algumas mudanças da série de 1930 para com o longa.
Antes, Kirk Alyn engrossava a voz quando mudava de Clark para Superman. Frases como "Para o alto e avante!" e "Parece um trabalho para o Superman." foram tiradas por ser frases de ação que todos saberiam que iria acontecer, sendo que não precisava ser ditas toda hora que ele iria fazê-la. 

O filme é de uma grande produção, isso não podemos negar. Que foi difícil filmar o primeiro longa-metragem do Superman, isso foi, mas no final, o resultado foi o conhecimento mundialmente, nada mal para um filme estreante do herói. Para finalizar o post eu quero destacar a cena final, não só do primeiro, como de todos os filmes contidos no The Superman Motion Picture Anthology. A cena finaliza o filme com o Superman sobrevoando a Terra. Essa mesma cena é repetida em todos os filmes com o Christopher Reeve, e logo depois copiada de uma maneira mais moderna, para com o Brandon Routh em Superman: O Retorno


Nota do Filme: 10 de 10


Superman: O Filme recebeu o Oscar de melhores efeitos visuais em 1979.
Em 1980 ganhou um Grammy na categoria de melhor trilha sonora.
E Christopher Reeve venceu na categoria de ator protagonista mais promissor na BAFTA (British Academy of Film and Television Arts).

E esse foi o post de hoje sobre o primeiro filme do Superman, Superman: O Filme.
Como a continuação possui a versão original e a versão do diretor (vou estar explicando melhor para vocês depois), vai ter dois posts sobre o segundo filme da franquia.
Te espero na quarta que vem... Com mais Superman! (risos)

XOXO