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Impossível dizer que uma obra de Tim Burton não é boa o suficiente. Os projetos de Burton são engraçados e ao mesmo tempo arrepiantes em proporções medidas perfeitamente para que se encaixe na história e não a deixe enjoativa. Vincent é um dos primeiros trabalhos de destaque de Burton e a prova de que um filme/curta de animação não precisa ser especialmente colorido para ser bom.

Vincent
Vincent


Vincent conta a história de um menino de muita imaginação, cujo nome é Vincent Malloy. Ele tem 7 anos, é leitor de Edgar Allan Poe e sonha ser como Vincent Price, o grande astro de filmes de terror. A animação é feita a partir de um poema de Burton.


Está claro que Burton gosta deste estilo um pouco mais dark em criar suas animações. Embora ganhe um pouco de obscuridade, os projetos são tão bem elaborados que você vai assistindo, e mesmo não sendo tão infantil, você se sente leve em vê-lo. Por isso que Burton consegue agradar diferentes idades. Por conta desta criatividade magnífica em animações diferentes das demais e não seguir um rótulo, criando um para si só.


Nota do Curta: 10 de 10


Vincent é um curta ótimo. O legal é que não tem um roteiro de falas, propriamente dito. É criado à partir de um poema que Burton fez e que deu origem ao curta. Esta é a mágica do curta, seu poema e a espetacular narração de Vincent Price. Confesso que não conhecia este ator, fico até com um pouco de vergonha em dizer pois fiquei sabendo que o cara manda muito bem no terror clássico, mas depois de ver este curta a vontade foi ver todos os filmes já feito por ele e ficar por dentro do trabalho dele. Bom, o curta é divertido e vai fazer você rir e se sentir mais leve com esta criação de Burton. 

XOXO
The Best Damn Thing é o terceiro álbum de estúdio da cantora de pop rock canadense Avril Lavigne, lançado mundialmente em 17 de abril de 2007. Ele teve produção de Dr. Luke, Deryck Whibley, Butch Walker e da própria artista, além de Travis Baker, que gravou algumas faixas na bateria. Os singles retirados do projetos foram Keep Holding On, Girlfriend, When You're Gone, Hot e The Best Damn Thing.

A composição foi feita principalmente pela própria Avril, além de contribuição de Lukasz Gottwald, Butch Walker, Evan Taubenfeld e Deryck Whibley, que participou também das fotos oficiais e da produção do disco. As letras foram feitas em épocas diferentes, e só foram finalizadas em 2006. Mesmo antes do lançamento do disco, Lavigne participou da trilha sonora do filme Eragon com a canção Keep Holding On. O álbum é considerado pela cantora e pelos críticos o mais pop e agitado que ela já fez.

The Best Damn Thing (Limited Edition)
Avril Lavigne

FAIXAS
01 Girlfriend
02 I Can Do Better
03 Runaway
04 The Best Damn Thing
05 When You're Gone
06 Everything Back But You
07 Hot
08 Innocence
09 I Don't Have To Try
10 One Of Those Girls
11 Contagious
12 Keep Holding On
13 Alone
14 I Will Be
15 I Can Do Better (Acoustic Version)
16 Girlfriend (Japanese Version)
17 Girlfriend (feat. Lil Mama) [Dr. Luke Remix]



O site Metacritic deu ao álbum The Best Damn Thing uma média de 66 pontos, numa escala de 100, baseada em 19 resenhas de críticos especializados em música, incluindo publicações das revistas Billboard e Rolling Stone.

O crítico Alex Maxpherson, do jornal britânico The Guardian, disse: "Na maioria dos terceiros álbuns de cantoras é tempo de crescer, amadurecer. Mas com Avril foi diferente, mesma ela sendo uma mulher casa com seus (até então) 22 anos de idade, ela deixou correr em seu interior uma adolescente rebelde. Um exemplo é a frase da música Girlfriend, Hell yeah I'm the motherfucking princess, que agride verbalmente suas rivais." Ele encerrou sua crítica dizendo que The Best Damn Thing era um retorno triunfal.

A revista Blender disse que o disco apresenta uma grande balada, When You're Gone, e um monte de música de pop-punk, entre elas Everything Back But You e I Can Do Better. Segundo a revista: "O maior talento de Avril, é o seu ouvido perfeito para o pop-rock e que ela sabe usar bem em suas músicas". A revista Rolling Stone dos EUA, destacou que Girlfriend é uma grande canção e que o álbum The Best Damn Thing só tem músicas lentas, exceto Girlfriend e Contagious.

Keep Holding On

O site About.com especializado em música, afirmou que o álbum é do tipo que faz um crítico de música querer arrancar os cabelos. Pois inclui um pequeno conjunto de faixas fantásticas, mas elas estão intercaladas por músicas inferiores. O site também disse que Lavigne é uma das principais artistas da música pop do século XXI. Porém, segundo o crítico do site, Bill Lamb, ela também é uma criança malcriada ao mesmo tempo. Ele julgou a música When You're Gone, como uma grande balada e que causa um impacto emocional a quem a ouve. O único hit com maior qualidade no CD é o single Keep Holding On, que consegue transmitir uma emoção verdadeira. Bill Lamb diz que: "Quem é um fã verdadeiro de Avril irá ter esse álbum, por causa das boas músicas que nela contém". O crítico encerra dizendo que o álbum da canadense, muitas vezes soa quando ela ainda era adolescente, e que seu próximo trabalho poderá ser um dos mais interessantes de sua carreira.

O crítico Chris Willman do tabloide sensacionalista Entertainment Weekly disse que The Best Damn Thing já começa com provocações nas músicas I Can Do Better e mais intensamente em I Don't Have To Try e que a música Girlfriend foi feita para garotas que queiram roubas namorados dos outros. E finaliza comentando que esse álbum é o melhor rock 'n' roll da canadense para meninas adolescentes e que elas irão ouvir por muitos anos.

Girlfriend

The Best Damn Thing venceu a categoria de Melhor Álbum no Juno Awards, e foi indicado na mesma categoria no MTV Europe Music Awards e no MTV Awards Japan. O álbum ganhou no Japan Golden Disc Awards de 2008 nas categorias de Álbum do Ano e Álbuns mais vendidos do Ano, no Golden Disc Awards IFPI Hong Kong Group de 2007 venceu a categoria de 10 Melhores Álbuns do Ano.

A canção Girlfriend ganhou um prêmio no MTV Video Music Awards Latin America na categoria de Melhor Música Pop do Ano, no MTV Europe Music Awards na categoria de Melhor Música, no MTV Awards Japan pelo Melhor Videoclipe e Melhor Música para Karaokê, e no MTV Asia Awards 2008 pelo Melhor Remix. No Much Music Awards, ela venceu nas categorias de Melhor Canção Internacional na edição de 2007 e Videoclipe mais Assistido em 2008.

When You're Gone

Depois do lançamento de The Best Damn Thing, Lavigne iniciou a promoção do trabalho investindo ainda mais em espetáculos e em apresentações. Ela fez show acústico para anunciar sua próxima turnê, no Whisky a Go Go, em West Hollywood, Califórnia. Em 2008 foi lançada a The Best Damn Tour, que teve início no Canadá e término em Pequim, na China, no estádio Wukesong Arena Beijing. Essa turnê foi a única a ter coreografia com a participação de dançarinas que haviam entrado na equipe em 2007. A turnê teve ao todo 110 shows oficiais, que começou na América Anglo-Saxônica, passou pela Europa e encerrou-se na Ásia. A lista de canções incluía as canções dos álbuns Let Go, Under My Skin e The Best Damn Thing. Esta foi a maior turnê de produção de Lavigne na qual foi dirigida por Jamie King.

Hot

The Best Damn Thing vendeu mais de 5.000.000.00 de cópias em todo o mundo, e estreando na primeira posição no Reino Unido, Japão, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Áustria, Itália, 2º lugar na Austrália, Nova Zelândia e Suíça, em 3º na França e em 6º na Suécia. Na Rússia recebeu Disco de Platina Quádruplo, com mais de 80.000 cópias vendidas, sendo o 3º álbum mais comercializado da gravadora Sony BMG no país em 2007. O álbum ganhou certificações de Disco de Platina Duplo na Austrália pela ARIA, sendo o 19º disco mais vendido no país em 2007. Na Malásia, o álbum chegou à 2ª posição dos mais vendidos no país asiático. Na Argentina foi o 19º CD entre os mais comprados no primeiro semestre de 2007, e na mesma posição em todo o ano.

The Best Damn Thing

No Brasil foi premiado com Disco de Platina devido as 60.000 unidas vendidas, segundo a ABPD também Disco de Platina nos EUA com mais de 1.000.000.00 de vendas segundo a RIAA no Reino Unido pela British Phonographic Industry e na Europa pelo IFPI Platinum Europe Awards. The Best Damn Thing vendeu mais de 2.000.000.00 de cópias somente na Ásia. O álbum vendeu mais de 60.000 álbuns na primeira semana no Reino Unido na UK Albums Chart. Nos EUA, segundo a Billboard 200, na primeira semana foram vendidos 296.000 cópias e mais de 122.000 na segunda, e no Japão foi mais de 196.936 unidades do CD segundo a SoundScan Japan Weekly Top 20, sendo premiado com Disco de Diamante pela RIAJ, com registros acima de 1.000.000.00 de exemplares vendidos no país. Na França o disco foi o 38º álbum mais vendido de 2007, segundo o SNEP. Em 2008 o disco ficou na 176ª posição na parada anual da Billboard 200 nos EUA.

O álbum vendeu mais de 6 milhões de cópias no mundo todo.



Se você é fã da Avril, aposto que você ouviu muito Girlfriend e The Best Damn Thing fez parte da sua adolescência. Pois bem, um ícone é eterno, e esse álbum vai ficar eternamente nos corações dos Little Black Stars.

Este foi o primeiro post desse domingo.
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Espero que vocês tenham gostado e até a próxima leitores!

XOXO
Utopia é o segundo EP da cantora e compositora estoniana Kerli. A artista começou a trabalhar no seu segundo material de estúdio em 2009 e após o finalizar em 2012, doze faixas do então álbum vazaram na internet, fazendo com que metade do trabalho fosse lançado como um EP com as canções já disponíveis ao público. Utopia foi lançado em 19 de março de 2013 pela gravadora Island.

Utopia
Kerli

FAIXAS
01 The Lucky Ones
02 Can't Control the Kids
03 Sugar
04 Kaleidoscope
05 Love Me or Leave Me
06 Zero Gravity
07 Speed Limit
08 I Was Made For Loving You
09 Last Breath
10 Supergirl
11 Chemical
12 Here and Now



Em fevereiro de 2013, a cantora fez sessão de fotos para a capa do EP. A fotografia foi realizada por Brian Ziff, enquanto a arte foi encarregada por Natalie Shau. Formada a partir de um conceito futurista, Kerli comentou: "A visão geral para o Utopia foi algo como a mistura entre fantasia, o futuro e a China Antiga. A intenção com a imagem é capturar a energia superpositiva da música."

Após escrever seu álbum de estreia Love Is Dead com letras depressivas, passou por uma forte transformação espiritual ao meditar e se sentiu bem ao decorrer do tempo. O EP é bastante positivo e o tema dele é sua busca por felicidade e amor, acrescentando: "Eu não acredito que algo seja mais importante na vida além do amor e se você se sente ótimo e é feliz, tudo se resumo à energia e ao crescimento pessoal." Sua intenção com a música do Utopia é inspirar seus jovens ouvintes.


A primeira faixa do Utopia, Can't Control the Kids, é sobre o poder exercido pelos jovens através da tecnologia. Kerli comentou: "Todo mundo com um laptop pode fazer algo incrível e compartilhá-lo com o resto do mundo. Todo mundo pode ser ouvido. Esse é o tipo de energia rebelde e intensa que eu estava tentando canalizar." 

"No Utopia, eu misturo batidas fortes com elementos etéreos enquanto tento manter bastante o foco nas letras. Se você desmontar qualquer uma dessas canções apenas à voz e ao piano, terá uma música verdadeira. Isso foi muito importante para mim. Utopia também é pura energia positiva e eu quis criar algo que engrandeça as pessoas". - Kerli sobre o álbum, em entrevista ao jornal U-T San Diego


Diferentemente da música melancólica do álbum de estreia de KerliLove Is Dead, o EP possui uma mensagem positiva inspirada na transformação espiritual que a artista passou durante a elaboração do Utopia e seu tema é a busca por felicidade e amor. O portal Allmusic fez uma crítica positiva ao material pela positividade contida nas canções. Nos Estados Unidos, o EP estreou no número 196 da tabela musical Billboard 200 e obteve sua melhor posição na Dance/Electronic Albums ao atingir o nono lugar, enquanto na Estônia ficou no décimo lugar na R2 Eesti müügitabel. A música do trabalho distribuída como single, The Lucky Ones, alcançou o topo da Hot Dance Club SongsUtopia foi indicado a Álbum Pop do Ano na edição de 2014 dos Eesti Muusikaaunhinnad.

The Lucky Ones

The Lucky Ones foi lançado como single para promover o EP Utopia
O álbum é espetacular, então faça o download e confira!

Este foi o segundo post desse domingo.
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Até a próxima leitores!

XOXO
O curta é interessante. Sua trilha sonora contribui para o desenvolvimento da história deixando o curta com um ar misterioso, porém, começo e meio do curta é um pouco fraco, quando chega ao clímax final ele simplesmente acaba sem nenhuma gota de sangue, talvez esse seja o motivo dele não ter levado nota dez.

Stitches
Stitches



Nota do Curta: 6 de 10


As cenas são bem elaboradas, mas por ser um curta que não usa um estilo gore para a elaboração, acaba ficando muito clichê. Se tivesse um visual mais sangrento que coincidisse com o ar de suspense das cenas, o curta seria ótimo.

Um curta divertido para quem tem medo de palhaços. (risos)
Espero que você tenha gostado do primeiro post desta sexta feira.
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XOXO
Ataque de Pânico! é um curta-metragem lançado em 2009, dirigido independentemente pelo cineasta Fede Alvarez. O trailer promocional foi carregado no YouTube em outubro de 2006, com algumas cenas da versão final. O orçamento de produção oficial do filme foi dado como apenas US$ 300. Além de escrever, editar e dirigir o filme, Alvarez criou os efeitos visuais com base em imagens geradas por computador.

O filme estreou em 31 de outubro de 2009, no  festival de cinema Buenos Aires Rojo Sangre, e enviado para o YouTube em 3 de novembro de 2009. Após a ampla cobertura da mídia, foi oferecido US$ 30.000.000.00 para que Alvarez produzisse um longa-metragem.

A música que acompanha a maior parte do curta se chama "In the House - In a Heartbeat", uma peça instrumental por John Murphy. A música foi originalmente composta para o filme de 2002, 28 Days Later (Extermínio).

Ataque de Pânico!
Ataque de Pánico!
Panic Attack!


Nova Iorque foi a cidade favorita para invasões de ET's destruidores, cataclismas naturais, gorilas monstruosos que raptam mocinhas loiras e gênios do mal armados até os dentes. Daí vem o diretor de comerciais uruguaio, Fede Alvarez e mostra que Montevidéu também merece ser arrasada por 200 robôs gigantes, naves espaciais e armas alienígenas de destruição em massa.


Em geral o curta-metragem é ótimo. Por custar apenas 300 dólares, você tem uma noção de que para criar algo bom com pouco dinheiro o cara tem que ser muito bom no que está fazendo. Fede Alvarez mostra seu dom em seu primeiro trabalho de destaque com apenas 5 minutos de duração. Sua filmagem é típica de filmes no gênero ficção científica e os efeitos são espetaculares.

Algo mal colocado é a trilha sonora. A música que acompanha o curta não possui muito a cara da produção, deixa um pouco a desejar, pois contem imagens super legais, no mínimo uma música ou instrumental que deixasse medo no telespectador, mas fora isso o curta é ótimo.


Nota do Curta: 9 de 10


Para quem ainda não viu, vale a pena conferir.
Espero que tenha gostado do segundo post desta sexta feira.
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Até mais leitores!

XOXO
Um filme que provavelmente já deve ter apavorado milhares de pessoas na década de 80. Direção de John Carpenter está mais que excelente nesse longa metragem adaptado do livro Christine escrito pelo magnífico Stephen King.

Christine: O Carro Assassino
Christine


Ela não é um automóvel comum. Christine, é um carro que inclui entre os seus equipamentos, uma força maligna destrutiva. Com sua beleza reluzente, Christine, seduz seu dono e não poupará crueldade para eliminar quem se coloca entre eles.


Algumas adaptações aqui e ali e o filme ganha um dos enredos mais interessantes da década de 80. A história do filme possui um desenvolvimento constante, cenas que são bem posicionadas para que fique com um ar misterioso e interessante ao espectador. O motivo de um carro ter uma força maligna é completamente algo sem nexo, mas é esse o fator que contribuí para a sua curiosidade ficar aguçada e você acaba mantendo 100% da sua atenção à tela da televisão.

A trilha sonora é um dos pontos mais interessantes no filme, não só em Christine, como na maioria dos filmes clássicos. Se tornando um fator de maior importância nos filmes de terror, então a maneira de compor esses efeitos sonoros tem que ser de um jeito que passe a sensação de pavor, medo ou outro tipo de sentimento que colabore para que o telespectador fique vidrado ao filme.


Os efeitos especiais são ótimos, principalmente quando Christine fica toda destruída e em todo momento ela se regenera sem precisão de algum equipamento, isso torna o filme hilário. Além do fato de um carro se auto reconstruir, temos um espírito maligno dentro dele, por esses motivos que a história do filme te prende.

Outro ponto super interessante é o jeito do carro se comunicar. A todo momento ela usa o rádio para passar uma mensagem, seja avisando que alguém vai morrer ou até mesmo dizendo o amor que sente pelo seu dono, isso torna o filme mais bizarro ainda. Mas é essa bizarrice que o torna nota 10!


Keith Gordon, John Stockwell e Alexandra Paul fazem o trio perfeito para o enredo do filme. Suas atuações são joviais e espontâneas. Destaque para Keith Gordon que te convence desde mocinho ao vilão, fora que nesse filme esse ator está mais que lindo, aliás, o trio além de talentosos, são lindos. 

A direção de John Carpenter é tão boa que é como se ele ressuscitasse Christine do livro para a "vida real". Ele modula as cenas de uma certa forma que você vai vendo o filme sem sequer enjoar, e quando vê já está no final. O filme é ótimo e contém um terror bem diferente de todos. Vale a pena conferir esse clássico!


Nota do Filme: 10 de 10


Este foi o primeiro post desta quarta feira.
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Espero que vocês tenham gostado. Aproveite a dica e assista.
Encontro vocês amanhã leitores!

XOXO
Infelizmente foi um dos piores que já vi. Já era de se esperar, já que o primeiro foi ótimo e fica difícil criar uma continuação com a mesma qualidade do anterior. O Massacre da Serra Elétrica 2 começa bom, mas perde o rumo do filme e acaba se tornando um circo, cheio de palhaçadas.

O Massacre da Serra Elétrica 2
The Texas Chainsaw Massacre 2


Ex-policial planeja vingança contra os maníacos mascarados que trucidaram seu sobrinho. Uma DJ, que é ameaçada pelo bando, se junta a ele para encontrar e exterminar os assassinos, antes que vire mais uma de suas vítimas.


O Massacre da Serra Elétrica 2 é um filme de terror lançado em 1986, sequência do filme de 1974. Escrito por L.M. Kit Carson baseado na criação de Kim Henkel e Tobe Hooper dirigido por Tobe Hooper. O elenco do filme inclui Dennis Hopper, Bill JohnsonJim Siedow, Caroline Williams e Bill Moseley. É altamente criticado por afastar-se do primeiro filme, que usou pouco gore e um ambiente de baixo orçamento para assustar o público. Ao contrário do seu antecessor, o filme contém gore, efeitos de maquiagem a cargo de Tom Savini e muito humor negro. Embora bem sucedido no seu lançamento inicial em 1986, o filme não conseguiu fazer um lucro substancial.


O filme tem uma introdução legal. Começa com um texto resumindo um pouco a história dos assassinatos que aconteceram no Texas. Logo depois entra a abertura do filme mostrando os nomes do atores, atrizes, etc., com um instrumental bem misterioso, dando a sensação de que o filme será bom.

O enredo é ótimo. O ex-policial, Lefty, junto com a DJ, Stretch, tentam desvendar os assassinos que estão por trás do massacre de dois jovens que morrem no início do filme. A história começa a ganhar destaque, mas logo no meio do filme perde o foco e acaba se tornando uma história totalmente sem pé nem cabeça.


Muitas cenas são insignificantes, se elas não estivessem no filme não faria diferença alguma. Provavelmente se eles tirassem um pouco do humor negro e colocasse mais suspense ficaria bem melhor, já que o terror no filme é ótimo. Maquiagem, efeitos especiais e o uso do gore são fatores positivos que agregam o filme, porém acaba passando mal despercebido por conta das inúmeras cenas que seguem o roteiro e acabam passando a sensação de que você está vendo um espetáculo de um circo.

Os personagens são um tanto quando divertidos em vez de assustadores, é claro que só do fato deles serem canibais e possuírem uma aparência "diferenciada" dos outros, acabam passando o medo desejado. Mas mesmo assim, eles não são os personagens mais amendontradores.


Nota do Filme: 5 de 10


Bom, o filme não é um dos melhores. No quesito gore ele não vai te desapontar, mas não espere muito do filme pois é perigoso você se arrepender.

Este foi o segundo post desta quarta.
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Espero que vocês tenham gostado.
Até amanhã leitores!

XOXO
Quem nunca ouviu falar da história bíblica "A Arca de Noé" não é mesmo? Todos conhecem, se não leram, com certeza já ouviu falar. Bom, um filme adaptado da história está em cartaz nos cinemas e eu fui vê-lo. De início eu fui na intenção de ver Emma Watson, Russel Crowe e Logan Lerman, atores que eu sou fã de carteirinha e cuja atuações são ótimas. Mas depois eu me interessei mais ainda por ser uma das histórias que eu mais gosto na Bíblia, e as poucas que li também, pois não sou muito de ser livros religiosos. Eu vi o filme e consegui usufruir da história em alguns pontos, em outros eu fiquei um pouco perdido por não lembrar muito sobre o que se passava na história. Antes de começar o post, eu li os capítulos da Bíblia que conta a história de Noé para poder relembrar e entender os pontos que eu fiquei perdido durante o filme. Para quem está interessado, leia Gênesis 6 ao 12.

Noé
Noah


Na trama, em um mundo dominado pelo pecado, Noé recebe uma missão divina: construir uma arca para salvar toda a criação de Deus de um dilúvio. Um grupo de opositores a Noé, porém, tenta se apossar da Arca em nome da defesa da raça humana e, ao mesmo tempo, luta para cooptar para o seu lado Cam, o primogênito de Noé.


Antes de tudo, eu recomendo que se você está afim de ver esse filme, leia os capítulos que falam sobre a história de Noé, são poucas páginas e linhas, afim de te deixar mais apar da história durante o decorrer do filme. Para quem não é muito chegado em história bíblicas, o início do filme tem uma breve introdução do motivo de Deus estar mandando um dilúvio para cobrir a terra. Mostra o início de tudo, desde Adão e Eva até os tempos em que Noé vivia, tempos em que os homens estavam acabando com a terra e vivendo em perdição.

Noé era diferente, ele vivia em comunhão com Deus e então foi escolhido para construir uma arca e abrigar um macho e fêmea de cada espécia de animal que vivia na terra, todos os que voam, rastejam e andam. Nessa arca, além dos animais, iria abrigar Noé, sua esposa, filhos e noras.

Choveu durante 40 dias e 40 noites, e todos os que estavam fora da arca morreram afogados. Depois que o dilúvio, ou seja, a chuva parou, foi que a água começou a baixar. E então Noé e todos os seres vivos que estavam na arca saíram e começaram a construir uma nova vida.


Dei uma breve introdução à história de Noé e agora vou começar a avaliar todas as questões do filme para com a  história da Bíblia. De primeiro eu coloco em questão a produção, que você percebe que não é uma qualquer e sim uma enorme produção. Os capítulos da Bíblia são bem curtos, por isso você percebe que no filme eles dão ênfase não só na história de Noé como também mostrando a criação do mundo, Adão e Eva, o pecado, dentre outros pontos que o filme aborda. Se não tivesse todos esses pontos no filme, Noé seria chato e entediante, porém há pessoas que digam que "não via a hora para acabar", a verdade é que se você não está afim de ver um filme com contexto bíblico, não vá ao cinema! Mas é claro que alguns pontos do filme são invenções. Não são todos, mas alguns fatos são inventados para que o filme fique com um roteiro mais interessante ao espectador.


Na Bíblia, há um capítulo que diz que naqueles tempos existiam gigantes. Eu quando vi o filme fiquei um pouco perdido pois não havia lembrado do fato de ter criaturas gigantes na época de Noé. O contexto verdadeiro é que haviam humanos gigantes, altos e fortes e não criaturas. No filme esses gigantes são passados como guardiões de Deus, que foram uma vez mandados como meteoros e assim pousados na terra, viraram criaturas em formas de pedras. Essas criaturas, uma vez, foram pequenas luzes, ou até mesmo anjos, que iluminavam o Jardim do Édem e ajudavam Deus a dar luzes e sabedoria à Adão e Eva. 


Se formos analisar o contexto do filme, ele é mais classificado como uma nova visão da história de Noé, porque o filme como um todo não é tão bíblico assim. Retrata mais o drama de Noé e sua família quanto as atitudes de Deus para com eles. Mandamentos que Noé tinha que obedecer, pois era um homem sábio, mas eram mandamentos que só Noé entendia, sua família, em boa parte, achava loucura algumas atitudes. Ressaltando: Isso é retratado no filme. Porque até então na história da Bíblia esse drama familiar não é muito retratado.

Quanto aos efeitos especiais eu só tenho a dizer que são perfeitos. Infelizmente tinha esgotado a sala em 3D e acabei vendo a versão em 2D, e acredito que em terceira dimensão vale muito a pena. O filme ganha destaque nos efeitos dos animais indo à arca, nas visões de Noé e também no dilúvio. A arca eu achei um visual um tanto quanto esquisita ela ser quadrada e retangular, acho que não estamos acostumados com arcas em formato quadrangular. Porém da um contraste legal dos animais indo à arca e você percebe que não é algo muito tecnológico e sim racional, já que seria um formato que abrigaria todas as espécies sem problemas. As visões de Noé são, na minha opinião, uma das melhores partes. Transmite o que Deus está por fazer e então avisando Noé o que irá acontecer. Essas visões são contribuídas com sons que ganham mais realidade para a cena, cenas que me deixaram arrepiados. O terceiro e último destaque vai para a cena em que o dilúvio toma conta da terra, cena que também adere com a participação dos gigantes, já que eles ajudam Noé na construção da arca. Você percebe que a produção para essa cena foi de extrema cautela, pois eles estariam retratando o ponto clímax do filme, e em minha opinião a cena é repleta de efeitos criativos que contribuem para a beleza visual.


O elenco conta com astros de Hollywood, dentre eles temos: Russell Crowe como Noé. Um papel que eu achei bem diferente para o ator, mas que ele consegue interpretá-lo com muita sinceridade, pois você acaba confundindo o próprio papel com o ator e ficando com uma pequena raiva do Russell, já que algumas atitudes de Noé eram absurdas, porém precisas. Emma Watson interpreta Illa. Uma personagem que te conquista desde o primeiro momento em cena. Emma atua super bem, não só em Noé, como em todos os filmes que ela está fazendo depois da então eterna Saga Harry Potter. Ela ganhou uma chance de brilhar nos tapetes vermelhos da vida e com certeza já ganhou o dobro de fãs que já tinha. Logan Lerman interpreta Cam. Um jovem que tem da sua curiosidade seu ponto principal, por esse motivo é tido como o rebelde da família. Em partes eu entendo Cam. Ele é uma pessoa especuladora, gosta de respostas e não deixar as perguntas no ar. Por ser filho de Noé, era sempre ensinado a obedecer os mandamentos de Deus. Durante o decorrer do filme você percebe que Cam é um menino que está passando pela puberdade e então sabe que depois do dilúvio teria dificuldade em encontrar uma esposa e conseguir construir a sua própria família. Ele encontra uma menina para levar à arca e então torná-la sua esposa, mas algo terrível irá acontecer e tornar a sua relação com a de seu pai, algo aderido de muita raiva. Jennifer Connelly interpreta Naameh, esposa de Noé. Uma personagem que não fica avulsa no decorrer do filme e mostra toda garra, sabedoria e amor para com seus filhos e família. Algumas atitudes são tidas como de rebeldia para com Noé, mas é algo que faz ele refletir depois de algum tempo. Douglas Booth interpreta Sem, o filho mais velho de Noé e namorado de Illa. O personagem de Douglas é centrado e disposto a fazer de tudo para proteger sua amada. Ao contrário de Cam, Sem obedece à todos os mandamentos de Noé. Anthony Hopkins interpretá Matusalém. Um homem muito sábio e que ajuda Noé e sua família durante todo o filme.


Como eu disse, o filme vai além do que é relatado sobre Noé no livro de Gênesis. O diretor usou bastantes relatos registrados no Zohar, o livro central dos estudos kabbalísticos, o chamado "Livro do Esplendor", que desvendaria, segundo creem seus estudiosos, os segredos da Torá. Além disso, ele também inseriu alguns relatos sobre Noé inclusos nos textos da Gnose, uma das vertentes do cristianismo primitivo, que também se relaciona com a cultura grega. Resumindo, o filme não é só um relato sobre a história de Noé. Ao meu ver, a história foi utilizada como base, que logo depois, com relatos mais aprofundados, foram criados o enredo do filme. Em geral, o filme sobre Noé está gerando muita repercussão, principalmente pelos cristãos, porque não é tão fiel aos capítulos de Gênesis da Bíblia. 


Eu curti bastante o filme e espero que você curta também. Vá ao cinema que dá tempo, e se você quer se aprofundar mais nos detalhes, achei um post na página da Globo que fala sobre cada pedaço do filme detalhadamente, vale a pena acessar.

Bom, esse foi o post de hoje e espero vocês amanhã.
Até mais leitores!

XOXO
O Estranho Mundo de Jack é um filme de animação norte-americano de 1993, dirigido por Henry Selick, produzido e co-escrito por Tim Burton. Conta a história de Jack Skellington da "Cidade do Halloween" que abre um portal para a "Cidade do Natal". Danny Elfman escreveu as músicas da banda sonora, desde a voz de Jack, bem como de outros personagens. O elenco de voz principal inclui Chris Sarandon como Jack Skellington e Catherine O'Hara como Sally.

A gênese do filme começa a partir de um poema criado por Tim Burton quando era um animador da Disney no início dos anos de 1980. Com o sucesso de Vincent em 1982, a Disney começou a considerar O Estranho Mundo de Jack como um especial de televisão em 30 minutos. Ao longo dos anos, as ideias de Burton regressaram novamente ao projeto, e em 1990, Burton e a Disney fizeram um acordo de desenvolvimento. A produção começou em Julho de 1991 em São Francisco. A Walt Disney Pictures decidiu lançar o filme sob o nome da Touchstone Pictures devido ao pensamento que o resultado final seria "muito obscuro e assustador para as crianças". Ao longo dos anos, tem sido como um, sucesso crítico e financeiro, resultando num investimento pela Disney em sua publicação no formato Disney Digital 3D desde 2006.

O Estranho Mundo de Jack
The Nightmare Before Christmas


Jack Skellington é um ser fantástico que vive na Cidade do Halloween, um local cercado por criaturas fantásticas. Lá todos passam o ano organizando o Halloween do ano seguinte mas, após mais um Halloween, Jack se mostra cansado de fazer aquilo todos os anos. Assim ele deixa os limites da Cidade do Halloween e vagueia pela floresta. Por acaso acha alguns portais, sendo que cada um leva até um tipo de festividade. Jack acaba atravessando o portal do Natal, onde vê demonstrações do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, sem ter compreendido o que viu, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel e fazerem seu próprio Natal. Apesar de argumentos fortes de Sally contra o projeto, o Papai Noel é capturado. Mas os fatos mostrarão que Sally estava totalmente certa.


Tim Burton escreveu um pema de três páginas intitulado The Nightmare Before Christmas quando ele era um animador da Walt Disney Animation Studios, no início da década de 1980. A inspiração de Burton veio através dos especiais de televisão Rudolph the Red-Nosed Reindeer (A Rena do Nariz Vermelho), How the Grinch Stole Christmas! (Como o Grinch Roubou o Natal!) e do poema A Visit from St. Nicholas (Uma Visita de São Nicolau). Com o sucesso de Vincent em 1982, a Disney começou a considerar O Estranho Mundo de Jack como um curta-metragem qualquer ou como um especial de televisão com duração de 30 minutos. 


Rick Heinrichs e Burton criaram a arte conceitual e o storyboard, com Heinrichs também trabalhando na modelação dos personagens. "Naquela época eu teria feito qualquer coisa para retirar o projeto", explicou Burton. "Havia muita conversa sobre ele ser um curta-metragem qualquer ou um especial de TV, como foi o caso de Vincent mas não deu em nada. Também quis ter Vincent Price como narrador". Burton mostrou a Henry Selick, que também era um animador da Disney no início da década de 1980, o material que ele e Heinrichs haviam desenvolvido.


Ao longo dos anos, os pensamentos de Burton retornaram regularmente para o projeto. Em 1990, Burton descobriu que a Disney ainda detinha os direitos do filme e ambos estavam empenhados em produzir um longa-metragem com Selick como diretor. A Disney estava ansiosa para produzir as imagens, mostrar as capacidades de realizações técnicas e histórias que estavam presentes em Who Framed Roger Rabbit (Uma Cilada para Roger Rabbit). O Estranho Mundo de Jack foi o terceiro filme de Burton com uma temática sobre o Natal. Tim não poderia dirigir o filme devido ao seu compromisso com Batman Returns e ele também não queria estar envolvido no processo lento e trabalhoso de um stop motion.


Para adaptar o seu poema em um roteiro, Burton recrutou Michael McDowell, seu colaborador em Beetlejuice (Os Fantasmas se Divertem). Devido às diferenças criativas entre McDowell e Tim, Burton ficou convencido em produzir um filme como musical com letras e composições escritas por seu frequente colaborador, Danny Elfman. Elfman e Burton criaram uma história áspera e dois terços das músicas do filme, enquanto que Selick e sua equipe de animadores começaram a produção em Julho de 1991 com uma constituição de 200 trabalhadores. Joe Ranft ficou responsável pelo storyboard, enquanto Paul Berry foi contratado como supervisor de animação. No total foram 109.440 quadros tirados para o filme.


Elfman encarou a tarefa da composição das dez músicas para o filme como uma das tarefas mais fáceis que já teve. "Tinha muito em comum com o Jack Skellington" dizia ele. Caroline Thompson, foi contratada para escrever o roteiro. Com o roteiro de Thompson, Selick afirmou, "Há poucas linhas de diálogo que visivelmente foram escritas por Caroline. Estava ocupada com outros filmes e teve constantemente que reescrever, reconfigurar e desenvolver a configuração visual do filme". O trabalho de Ray Harryhausen, Ladislas Starevich, Edward Gorey, Charles Addams, Jan Lenica, Francis Bacon e Wassily Kandinsky influenciou os cineastas. Selick descreveu o design de produção como semelhante a um livro pop-up. Além disso, Selick declarou que quando se chega à Cidade do Halloween, era algo completamente escandalosamente Seuusniano. Finalmente, quando ele está entregando presentes no mundo real, tudo é puro, simples e perfeitamente alinhado.


Sobre a direção do filme, Selick refletiu: "É como se ele [Burton] tivesse posto um ovo e eu tivesse me sentado e chocado. Ele não se envolveu como nos seus outros trabalhos, mas há uma mãozinha sua no trabalho. Era o meu trabalho, tornar o projeto 'um filme de Tim Burton', algo que não é tão diferente dos meus próprios filmes". Quando perguntado sobre o envolvimento de Burton, Selick afirmou: "Eu não quero tirar os créditos de Tim, mas ele não estava em São Francisco, quando nós fizemos isto. Veio umas cinco vezes em mais de dois anos e gastou não mais do que oito ou dez dias ao todo". A Walt Disney Animation Studios contribuiu com algum uso da animação tradicional. A participação de Tim Burton acabou por seu um pouco difícil devido aos projetos paralelos em que estava envolvido, que além de trabalhar em Batman Returns fazia parte do projeto de pré-produção de Ed Wood.


Os cineastas construíram 227 bonecos para representar os personagens do filme, com Jack Skellington possuindo cerca de 400 cabeças, permitindo a expressão de todas as emoções possíveis. Os movimentos da boca de Sally foram animados através de métodos de substituição. Durante o processo de animação, Sally possuía várias tipos de faces que funcionavam como máscaras para assim preservar a ordem dos seus longos cabelos vermelhos. Tinha dez tipos de faces, cada uma formada com uma série de onze expressões (por exemplo, os olhos abertos e fechados, e várias poses faciais) e os movimentos da boca sincronizados.


Bom, mesmo o filme não tendo um envolvimento total de Tim Burton, você percebe que por ser uma história criada por ele, fica em evidência que o filme contém a sua marca, que são filmes com visuais um tanto quanto obscuros e diferenciados. A composição de imagens em stop-motion é uma qualidade que diferencia o filme, você pode ver essa qualidade também em A Noiva-Cadáver (2005), um filme que lembra um pouco o visual de O Estranho Mundo de Jack. Mesmo sem o envolvimento de Tim, a direção de Henry Selick é algo que marca o filme e o torna a cara do criador. Selick faz da história de Burton um ícone, mesmo ele não ganhando muito crédito por isso, já que o nome do Tim é estampado na capa do filme, porém o jeito que Selick proporciona as cenas é de uma delicadeza que mantém quem está assistindo vidrado a todo estante.


Quanto a história criada por Tim, eu resumo em perfeição! Talvez eu seja um pouco suspeito em falar desse magnífico diretor, roteirista e tudo mais, a realidade é que eu sou um grande fã dele, procuro trazer 'toda loucura' de Tim para as composições de plantas arquitetônicas, já que faço arquitetura, e com certeza ele é uma fonte de inspiração para mim. O Estranho Mundo de Jack traz ao mesmo tempo a sobriedade e alegria. Sobriedade por ser um filme que não contém muitas cores na maioria das cenas, mas as poucas cores são revestidas de alegria por conta dos personagens divertidos. A cada vez que conheço um trabalho novo do Tim, é como se eu subisse mais um degrau para a criatividade. 


Os diálogos são poucos, mas as musicas contidas durante todo o roteiro é algo insubstituível. Eles trocam o diálogo pela musica, para assim explicar o que está acontecendo no filme de um jeito diferente e inovador. É um filme que se você assiste várias e várias vezes, acaba decorando as musiquinhas divertidas contidas nele. Tim consegue criar um visual sobre o Halloween totalmente divertido e, em termos, assustador. A fotografia da Cidade do Halloween é um ambiente bem sombrio e os personagens são os que nós conhecemos por histórias, como o bicho-papão, vampiros, dentre outros. Mas mesmo com esse visual 'macabro', os personagens no filme são como pessoas normais, conversando entre eles sobre interesses, o que o torna divertidos. E garanto, se você ainda não viu, irá se apaixonar.

Em 1994, o filme foi indicado na categoria de melhores efeitos especiais no Oscar, mas não ganhou. No Prêmio Saturno ele venceu as categorias de melhor filme de fantasia e melhor música. Foi indicado nas categorias de melhor diretor e melhores efeitos especiais, mas não venceu. No Globo de Ouro, o filme só foi indicado na categoria de melhor trilha sonora original, mas infelizmente não venceu. Totalizando todas as indicações, O Estranho Mundo de Jack venceu duas.


Nota do Filme: 10 de 10


E essa foi a dica inspiradora para essa quarta feira.
Entre no clima e veja O Estranho Mundo de Jack.
Espero vocês amanhã leitores!

XOXO