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Impossível dizer que uma obra de Tim Burton não é boa o suficiente. Os projetos de Burton são engraçados e ao mesmo tempo arrepiantes em proporções medidas perfeitamente para que se encaixe na história e não a deixe enjoativa. Vincent é um dos primeiros trabalhos de destaque de Burton e a prova de que um filme/curta de animação não precisa ser especialmente colorido para ser bom.

Vincent
Vincent


Vincent conta a história de um menino de muita imaginação, cujo nome é Vincent Malloy. Ele tem 7 anos, é leitor de Edgar Allan Poe e sonha ser como Vincent Price, o grande astro de filmes de terror. A animação é feita a partir de um poema de Burton.


Está claro que Burton gosta deste estilo um pouco mais dark em criar suas animações. Embora ganhe um pouco de obscuridade, os projetos são tão bem elaborados que você vai assistindo, e mesmo não sendo tão infantil, você se sente leve em vê-lo. Por isso que Burton consegue agradar diferentes idades. Por conta desta criatividade magnífica em animações diferentes das demais e não seguir um rótulo, criando um para si só.


Nota do Curta: 10 de 10


Vincent é um curta ótimo. O legal é que não tem um roteiro de falas, propriamente dito. É criado à partir de um poema que Burton fez e que deu origem ao curta. Esta é a mágica do curta, seu poema e a espetacular narração de Vincent Price. Confesso que não conhecia este ator, fico até com um pouco de vergonha em dizer pois fiquei sabendo que o cara manda muito bem no terror clássico, mas depois de ver este curta a vontade foi ver todos os filmes já feito por ele e ficar por dentro do trabalho dele. Bom, o curta é divertido e vai fazer você rir e se sentir mais leve com esta criação de Burton. 

XOXO
O Estranho Mundo de Jack é um filme de animação norte-americano de 1993, dirigido por Henry Selick, produzido e co-escrito por Tim Burton. Conta a história de Jack Skellington da "Cidade do Halloween" que abre um portal para a "Cidade do Natal". Danny Elfman escreveu as músicas da banda sonora, desde a voz de Jack, bem como de outros personagens. O elenco de voz principal inclui Chris Sarandon como Jack Skellington e Catherine O'Hara como Sally.

A gênese do filme começa a partir de um poema criado por Tim Burton quando era um animador da Disney no início dos anos de 1980. Com o sucesso de Vincent em 1982, a Disney começou a considerar O Estranho Mundo de Jack como um especial de televisão em 30 minutos. Ao longo dos anos, as ideias de Burton regressaram novamente ao projeto, e em 1990, Burton e a Disney fizeram um acordo de desenvolvimento. A produção começou em Julho de 1991 em São Francisco. A Walt Disney Pictures decidiu lançar o filme sob o nome da Touchstone Pictures devido ao pensamento que o resultado final seria "muito obscuro e assustador para as crianças". Ao longo dos anos, tem sido como um, sucesso crítico e financeiro, resultando num investimento pela Disney em sua publicação no formato Disney Digital 3D desde 2006.

O Estranho Mundo de Jack
The Nightmare Before Christmas


Jack Skellington é um ser fantástico que vive na Cidade do Halloween, um local cercado por criaturas fantásticas. Lá todos passam o ano organizando o Halloween do ano seguinte mas, após mais um Halloween, Jack se mostra cansado de fazer aquilo todos os anos. Assim ele deixa os limites da Cidade do Halloween e vagueia pela floresta. Por acaso acha alguns portais, sendo que cada um leva até um tipo de festividade. Jack acaba atravessando o portal do Natal, onde vê demonstrações do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, sem ter compreendido o que viu, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel e fazerem seu próprio Natal. Apesar de argumentos fortes de Sally contra o projeto, o Papai Noel é capturado. Mas os fatos mostrarão que Sally estava totalmente certa.


Tim Burton escreveu um pema de três páginas intitulado The Nightmare Before Christmas quando ele era um animador da Walt Disney Animation Studios, no início da década de 1980. A inspiração de Burton veio através dos especiais de televisão Rudolph the Red-Nosed Reindeer (A Rena do Nariz Vermelho), How the Grinch Stole Christmas! (Como o Grinch Roubou o Natal!) e do poema A Visit from St. Nicholas (Uma Visita de São Nicolau). Com o sucesso de Vincent em 1982, a Disney começou a considerar O Estranho Mundo de Jack como um curta-metragem qualquer ou como um especial de televisão com duração de 30 minutos. 


Rick Heinrichs e Burton criaram a arte conceitual e o storyboard, com Heinrichs também trabalhando na modelação dos personagens. "Naquela época eu teria feito qualquer coisa para retirar o projeto", explicou Burton. "Havia muita conversa sobre ele ser um curta-metragem qualquer ou um especial de TV, como foi o caso de Vincent mas não deu em nada. Também quis ter Vincent Price como narrador". Burton mostrou a Henry Selick, que também era um animador da Disney no início da década de 1980, o material que ele e Heinrichs haviam desenvolvido.


Ao longo dos anos, os pensamentos de Burton retornaram regularmente para o projeto. Em 1990, Burton descobriu que a Disney ainda detinha os direitos do filme e ambos estavam empenhados em produzir um longa-metragem com Selick como diretor. A Disney estava ansiosa para produzir as imagens, mostrar as capacidades de realizações técnicas e histórias que estavam presentes em Who Framed Roger Rabbit (Uma Cilada para Roger Rabbit). O Estranho Mundo de Jack foi o terceiro filme de Burton com uma temática sobre o Natal. Tim não poderia dirigir o filme devido ao seu compromisso com Batman Returns e ele também não queria estar envolvido no processo lento e trabalhoso de um stop motion.


Para adaptar o seu poema em um roteiro, Burton recrutou Michael McDowell, seu colaborador em Beetlejuice (Os Fantasmas se Divertem). Devido às diferenças criativas entre McDowell e Tim, Burton ficou convencido em produzir um filme como musical com letras e composições escritas por seu frequente colaborador, Danny Elfman. Elfman e Burton criaram uma história áspera e dois terços das músicas do filme, enquanto que Selick e sua equipe de animadores começaram a produção em Julho de 1991 com uma constituição de 200 trabalhadores. Joe Ranft ficou responsável pelo storyboard, enquanto Paul Berry foi contratado como supervisor de animação. No total foram 109.440 quadros tirados para o filme.


Elfman encarou a tarefa da composição das dez músicas para o filme como uma das tarefas mais fáceis que já teve. "Tinha muito em comum com o Jack Skellington" dizia ele. Caroline Thompson, foi contratada para escrever o roteiro. Com o roteiro de Thompson, Selick afirmou, "Há poucas linhas de diálogo que visivelmente foram escritas por Caroline. Estava ocupada com outros filmes e teve constantemente que reescrever, reconfigurar e desenvolver a configuração visual do filme". O trabalho de Ray Harryhausen, Ladislas Starevich, Edward Gorey, Charles Addams, Jan Lenica, Francis Bacon e Wassily Kandinsky influenciou os cineastas. Selick descreveu o design de produção como semelhante a um livro pop-up. Além disso, Selick declarou que quando se chega à Cidade do Halloween, era algo completamente escandalosamente Seuusniano. Finalmente, quando ele está entregando presentes no mundo real, tudo é puro, simples e perfeitamente alinhado.


Sobre a direção do filme, Selick refletiu: "É como se ele [Burton] tivesse posto um ovo e eu tivesse me sentado e chocado. Ele não se envolveu como nos seus outros trabalhos, mas há uma mãozinha sua no trabalho. Era o meu trabalho, tornar o projeto 'um filme de Tim Burton', algo que não é tão diferente dos meus próprios filmes". Quando perguntado sobre o envolvimento de Burton, Selick afirmou: "Eu não quero tirar os créditos de Tim, mas ele não estava em São Francisco, quando nós fizemos isto. Veio umas cinco vezes em mais de dois anos e gastou não mais do que oito ou dez dias ao todo". A Walt Disney Animation Studios contribuiu com algum uso da animação tradicional. A participação de Tim Burton acabou por seu um pouco difícil devido aos projetos paralelos em que estava envolvido, que além de trabalhar em Batman Returns fazia parte do projeto de pré-produção de Ed Wood.


Os cineastas construíram 227 bonecos para representar os personagens do filme, com Jack Skellington possuindo cerca de 400 cabeças, permitindo a expressão de todas as emoções possíveis. Os movimentos da boca de Sally foram animados através de métodos de substituição. Durante o processo de animação, Sally possuía várias tipos de faces que funcionavam como máscaras para assim preservar a ordem dos seus longos cabelos vermelhos. Tinha dez tipos de faces, cada uma formada com uma série de onze expressões (por exemplo, os olhos abertos e fechados, e várias poses faciais) e os movimentos da boca sincronizados.


Bom, mesmo o filme não tendo um envolvimento total de Tim Burton, você percebe que por ser uma história criada por ele, fica em evidência que o filme contém a sua marca, que são filmes com visuais um tanto quanto obscuros e diferenciados. A composição de imagens em stop-motion é uma qualidade que diferencia o filme, você pode ver essa qualidade também em A Noiva-Cadáver (2005), um filme que lembra um pouco o visual de O Estranho Mundo de Jack. Mesmo sem o envolvimento de Tim, a direção de Henry Selick é algo que marca o filme e o torna a cara do criador. Selick faz da história de Burton um ícone, mesmo ele não ganhando muito crédito por isso, já que o nome do Tim é estampado na capa do filme, porém o jeito que Selick proporciona as cenas é de uma delicadeza que mantém quem está assistindo vidrado a todo estante.


Quanto a história criada por Tim, eu resumo em perfeição! Talvez eu seja um pouco suspeito em falar desse magnífico diretor, roteirista e tudo mais, a realidade é que eu sou um grande fã dele, procuro trazer 'toda loucura' de Tim para as composições de plantas arquitetônicas, já que faço arquitetura, e com certeza ele é uma fonte de inspiração para mim. O Estranho Mundo de Jack traz ao mesmo tempo a sobriedade e alegria. Sobriedade por ser um filme que não contém muitas cores na maioria das cenas, mas as poucas cores são revestidas de alegria por conta dos personagens divertidos. A cada vez que conheço um trabalho novo do Tim, é como se eu subisse mais um degrau para a criatividade. 


Os diálogos são poucos, mas as musicas contidas durante todo o roteiro é algo insubstituível. Eles trocam o diálogo pela musica, para assim explicar o que está acontecendo no filme de um jeito diferente e inovador. É um filme que se você assiste várias e várias vezes, acaba decorando as musiquinhas divertidas contidas nele. Tim consegue criar um visual sobre o Halloween totalmente divertido e, em termos, assustador. A fotografia da Cidade do Halloween é um ambiente bem sombrio e os personagens são os que nós conhecemos por histórias, como o bicho-papão, vampiros, dentre outros. Mas mesmo com esse visual 'macabro', os personagens no filme são como pessoas normais, conversando entre eles sobre interesses, o que o torna divertidos. E garanto, se você ainda não viu, irá se apaixonar.

Em 1994, o filme foi indicado na categoria de melhores efeitos especiais no Oscar, mas não ganhou. No Prêmio Saturno ele venceu as categorias de melhor filme de fantasia e melhor música. Foi indicado nas categorias de melhor diretor e melhores efeitos especiais, mas não venceu. No Globo de Ouro, o filme só foi indicado na categoria de melhor trilha sonora original, mas infelizmente não venceu. Totalizando todas as indicações, O Estranho Mundo de Jack venceu duas.


Nota do Filme: 10 de 10


E essa foi a dica inspiradora para essa quarta feira.
Entre no clima e veja O Estranho Mundo de Jack.
Espero vocês amanhã leitores!

XOXO
Para entrar no embalo, resolvi nessa sexta falar novamente sobre Alice, porém sobre a nova adaptação feita em 2010 com a direção do meu ídolo inspirador, Tim Burton. Alice in Wonderland (Alice no País das Maravilhas), conhecido também como Tim Burton's Alice in Wonderland, um filme dirigido pelo Tim Burton e baseado no clássico Alice no País das Maravilhas, escrito por Lewis Carroll. O filme começou a ser gravado em 2008 e estreou em 2010. O filme se tornou a 15ª maior bilheteria da história do cinema.

O filme se passa 13 anos após a história original, com Alice já com 19 anos. O filme conta com um elenco magnífico: Mia Wasikowska como Alice, Johnny Depp como Chapeleiro Maluco, Helena Bonham Carter como Rainha Vermelha e Anne Hathaway como Rainha Branca. O filme já se torna perfeito por conta de ser dirigido pelo Tim Burton, dai eles já escolhem um elenco nota 1000 que de perfeito passa para extremamente espetacular, em modéstia parte. (Risos)

Na primeira semana de lançamento nos Estados Unidos o filme foi o mais assistido e que faturou no país. O longa arrecadou mais de US$ 116 milhões no final de semana de sua estreia. O filme também ganhou o título de maior estreia em 3D, superando a estreia do até então campeão global em bilheterias de todos os tempos, Avatar.

Alice no País das Maravilhas
Alice in Wonderland

Alice, agora aos 19 anos, está em uma festa da nobreza em Londres, onde vive, até que descobre que está prestes a ser pedida em casamento. Desesperada, ela foge seguindo um coelho branco, e vai parar no País das Maravilhas, um local que ela visitou quando tinha sete anos mas não se lembrava mais. Lá ela é novamente saudada pelo Coelho Branco, a Dormidongo, o Dodô, os gêmeos Tweedledee e Tweedledum e várias flores falantes, co caminho ainda encontram a Rainha de Copas e a Rainha Branca. Eles discutem sobre a sua identidade como "a verdadeira Alice"... Ela precisa provar a todos que é a verdadeira Alice matando o Jaguardarte, porém, Alice não se lembra de nada de seu passado no País das Maravilhas.


O filme arrecadou 1.024.299.904 bilhões de dólares em todo o mundo, segundo o site Box Office Mojo. Se tornando assim o segundo filme de maior sucesso em animação da história da Disney, o quinto mais rentável, o segundo filme de maior sucesso em animação de todos os tempos e a 12ª maior bilheteria da história do cinema. É o primeiro filme em animação a ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão em bilheteria. No Japão o filme arrecadou 700 milhões de ienes, equivalente a 13 milhões de reais, mais que o dobro que Avatar em sua estreia no país.


Dois dias em cartaz nos cinemas brasileiros, foram suficientes para ficar na 1ª posição nas bilheterias do país, com uma arrecadação de R$ 10,5 milhões com um público de 876,7 mil expectadores superando o longa Avatar de James Cameron, com seus R$ 8 milhões no mesmo tempo em cartaz. Uma semana depois o filme ficou em segundo lugar no ranking, com um público de mais de 672,7 mil espectadores. O longa soma mais de R$ 42,9 milhões apenas nas bilheterias do Brasil.


No Oscar de 2011 o filme venceu como Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino. Já na premiação da BAFTA Alice no País das Maravilhas venceu como Melhor Maquiagem e também como Melhor Figurino.

O filme possui um álbum de trilha sonora com várias músicas, dentre elas a principal é a de Avril Lavigne, chamada Alice que consta em seu álbum Goodbye Lullaby. Mas para frente eu falo sobre o álbum de trilha sonora do filme. Enquanto isso curta o vídeo clipe:


Em 6 de dezembro de 2012 a Walt Disney Pictures anunciou a sequência de Alice in Wonderland. Não foram reveladas informações sobre a nova história, mas Linda Woolverton já foi contratada para dar início ao roteiro. Os mesmos produtores do filme original vão trabalhar na sequência. Também surgiram dúvidas sobre a participação do Tim Burton na direção do filme, mas em 2010 ele disse que não pretendia participar se houvesse uma sequência, então o que resta é torcer para que ele mude de ideia. Ah, e fiquei sabendo também que a sequência do filme será adaptado da sequência do livro escrita pelo Lewis Carroll.



E esse foi o post dessa sexta feira. Se divirta vendo Alice no País das Maravilhas
Até a próxima leitores!

XOXO